quinta-feira, 31 de maio de 2012

Somos tão jovens.....

Ontem fui ao show Tributo A Legião Urbana. Estava tão ansiosa que nem consegui dormir direito na terça-feira. E olha que pra me tirar o sono é difícil!!
Li várias críticas sobre a atuação do Wagner Moura no palco. Acredito que as pessoas  se preocuparam mais com a acidez das críticas do que com o momento em si. Renato Russo é insubstituível. Sua voz, os trejeitos quando cantava, a sensibilidade das suas composições nunca serão repostos por nenhuma figura do mundo artístico. Wagner Moura é um fã, como nós, da banda e teve a grande e maior oportunidade da sua vida de poder subir ao palco na companhia de seus ídolos Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá. E o fez como fã. Essa foi a grande sacada do Tributo. Wagner Moura é um ator, não cantor. Mas acima de tudo é uma pessoa corajosa, ousada e autêntica.
Estar no show foi uma experiência única pra mim que sou fã e amante dessa banda maravilhosa que cativou tanta gente ao longo da sua trajetória. Passei minha adolescência inteira ouvindo Legião, encaixando a minha vida nas letras. A dor do primeiro verdadeiro amor, as amizades tão sinceras, o conflito com os pais, o turbilhão de sentimentos e sensações que permeiam a adolescência foram todos vivenciados intensamente ao som de Legião. E hoje, 15 anos depois, pulando no show noto que continuo vivendo de forma tão verdadeira e que as letras continuam se encaixando na minha vida de uma maneira muito especial. Legião "é parte ainda do que me faz forte..." Foi uma das maiores emoções que já tive na vida.


"Tenho andado distraído.Impaciente e indeciso. E ainda estou confuso, só que agora é diferente. Sou tão tranquilo e tão contente."
"Sou um animal sentimental, me apego facilmente ao que desperta o meu desejo. Tente me obrigar a fazer o que eu não quero e você vai logo ver o que acontece."
“Todos os dias quando acordo, não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo. Temos todo o tempo do mundo... O que foi escondido é o que se escondeu e o que foi prometido, ninguém prometeu. Nem foi tempo perdido. Somos tão jovens. Tão jovens. Tão joveeeeens.”






terça-feira, 15 de maio de 2012

Eu era tudo pra ela e ela me deixou


Se vc procura diversão e deliciosas gargalhadas vc irá ao lugar certo. Marcelo Medici interpreta 9 personagens hilariantes e muito diferentes entre si. O enredo é amarrado pelo pedido de divórcio de Dóris, após 10 anos de casamento. Ela expulsa o marido, Samuel, de casa e, sem abrigo ele perambula pelos mais estranhos lugares conhecendo todo tipo de gente.
Cabe destaque ao bandido, com suas gírias e trejeitos bem caracterizados. Ao bêbado, com sua explanação hilariante sobre os carecas e os tipos de tratamento disponíveis no mercado e, o melhor de todos: o fanho, que aguarda o entregador de pizza, que sempre traz seu pedido errado.
Gargalhei do começo ao fim. Os atores são sensacionais, com total mérito ao Marcelo Medici que é um comediante fantástico, com um dom para divertir e encantar as pessoas.

Recomendo.... um programão...divertidíssimo!!!
Em cartaz no Teatro Faap as sextas, sábados e Domingos.
Com Marcelo Medici e Ricardo Rathsam.

Maiores informações acesse: http://www.faap.br/teatro/emcartaz.html

Redenção


Baseado em uma história real, Gerard Butler interpreta Sam Childers, um ex presidiário, viciado em drogas, pai de uma menina pequena e casado com uma stripper, igualmente viciada. Sai da cadeia com o caráter pouco reestabelecido e procura a mesma vida marginal. Enquanto esteve na cadeia, sua esposa, Lynn, interpretada por Michele Monaghan passa a frequentar uma igreja evangélica e consegue vencer o vício e abandonar o trabalho como stripper. Sam Childers, cansado de uma vida inteira de crimes, passa a frequentar a igreja, até mesmo intrigado pelo bem que fizeram a Lynn e sua filha.
O filme toma uma proporção que vai muito além da história da evangelização de um homem. Sam transforma-se em um novo homem. Refaz sua vida profissional, dedica-se a igreja e com o passar do tempo envereda-se em trabalhos voluntários na África. A princípio, construindo casas em Uganda. A partir do que seria uma curta estadia, Sam conhece o Sudão e tem um contato muito sensível ao drama de tantas famílias, destroçadas pela guerra civil que visa o controle político-religioso da região.
Esse contato passa a ser a motivação de sua existência e inicia-se um longo trabalho construindo abrigos para os órfãos da guerra, levando alimentação e lazer para as crianças mutiladas, estupradas e vitimadas pela crueldade do seu próprio povo. Sam torna-se pastor na Pensilvânia e, apoiado por sua família, mobiliza todos os seus recursos para ajudar o Sudão. Fica popular na Árica, conhecido como o Pastor Branco e passa a atuar militarmente, na luta daqueles que se tornaram o seu povo.
O filme aborda de forma bastante dolorida os conflitos da humanidade. Os conflitos de raças, de poder, os religiosos e principalmente, aqueles que temos interiormente. O personagem é um anti-herói, criminoso, viciado. Um homem com uma vida tortuosa, repleta de erros. Um homem que tem dois caminhos: culpar-se pelo mal que já havia praticado ou  lutar pelo bem dos que sofrem. Ele faz a escolha de renovar sua vida através do trabalho pelo próximo, abandonando a culpa e o olhar pejorativo sobre o seu passado.
A mudança que ele consegue realizar na África nada mais é do que a extensão de sua transformação interior, conquistada por meio do evangelho e do amor ao próximo. O personagem edifica e se torna pastor de uma igreja dentro do seu próprio bairro, onde as pessoas conheciam sua história, seus erros e seus crimes. Mesmo assim, teve coragem de se expor por um bem maior.

O filme ilustra uma frase de Paulo de Tarso “Fé sem obras é fé morta”. Sam e toda a sua história vivenciam esse ensinamento de forma muito visceral. É um filme sobre reforma íntima, é um filme sobre transformação de uma vida, sobre merecer e dar-se uma segunda chance todos os dias. Mas acima de tudo, é um filme sobre o amor. Amor a Deus. Amor ao próximo e amor a nós mesmos.

Recomendo.....Redenção.

Assista o trailler. Vale a pena!



A Casa Vazia


Com certa frequência Rosamund Pilcher é minha leitura preferida de férias. Sou apaixonada por seu estilo e sua sensibilidade. A casa vazia é uma história sobre Virgínia Keyle, mãe de dois filhos: Cara e Nicholas, que são criados pela babá, Nanny. Virginia acaba de ficar viúva e viaja até a Cornualha para se restabelecer da perda.
De paisagem bucólica, a Cornualha proporciona a Virgínia o reencontro com um grande amor do passado, Eustace, fazendeiro da região, e grande amigo que a inspira a lutar pelos filhos e ter a vida que sempre sonhou.
Cornualha
Virginia casou-se muito jovem e vivenciou um relacionamento solitário e infeliz, mas dedicou-se como esposa e como mãe até que um acidente automobilístico, no qual ficou viúva, fez com que repensasse toda sua vida e enxergasse uma segunda chance para amar de novo e ser feliz.
É uma leitura de férias, amena e delicada. Rosamund tem como característica deter-se mais nos perfis psicológicos e nas paisagens do que na própria história. Conseguimos captar todos os detalhes, visualizar os personagens e até seus trejeitos. O livro aborda a dificuldade da personagem em se posicionar perante a vida e as decisões. A luta interior e a insegurança em lançar-se em algo novo e desconhecido, como criar os filhos, mudar-se de casa, assumir um novo relacionamento, conquistar um emprego. Aborda o medo que, na verdade, todos temos, em maior ou menor grau em assumir desafios. Mas traz uma mensagem muito positiva e real, sobre os recursos que temos para vencer nossas limitações. Os recursos que estão, sempre, dentro de nós mesmos.

Recomendo....

A Casa Vazia....Rosamund Pilcher.






American Pie - O reencontro


Para quem curte a sequência do American Pie, como eu, vale a pena assistir e matar a saudade. Todos os personagens, agora na idade adulta, vivenciam outras situações, mais maduras porém igualmente engraçadas. Jim e Michele se casaram e tiveram um bebezinho e lutam contra a falta de tempo para o casamento.Kevin é casado e passa grande parte do tempo assistindo aos seriados norte americanos e cuidando da casa. Oz se tornou apresentador de um programa esportivo e participou da versão americana de “Dança dos famosos”. Finch , na minha visão, o mais engraçado,( para quem não se lembra, Finch ficou com a mãe do Stifler), faz viagens pela America do Sul com sua moto.
Esses amigos combinaram um reencontro da turma de 1999 e decidiram se encontrar dois dias antes para matar a saudade e curtirem o final de semana. Esse reencontro foi recheado daquelas situações que só existem no American Pie: mal entendidos, desencontros, situações bizarras....é um pastelão divertidíssimo...eu, adoro....

Recomendo...American Pie - O Reencontro.